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sexta-feira, 18 julho, 2025
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    HomeBrasilFalsa pediatra que sequestrou bebê é indiciada por tráfico de pessoas

    Falsa pediatra que sequestrou bebê é indiciada por tráfico de pessoas

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    A médica Claudia Soares Ferreira, que ficou conhecida como a falsa pediatra que sequestrou uma bebê de dentro do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em 23 de julho, foi indiciada pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoas.

    A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito na sexta-feira (2/8). Claudia foi presa preventivamente um dia depois do ocorrido, após a bebê ser encontrada em uma clínica de Itumbiara (GO), cidade que fica na divisa com Minas Gerais e próxima a Uberlândia.

    Conforme a investigação, a médica se utilizou de fraude para entrar no hospital e sequestar a recém-nascida. Em seguida, ela levou a bebê para o município goiano, onde foi identificada e presa.

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    Polícia Civil apreendeu carro da falsa pediatra que sequestrou bebê – Metrópoles

    Divulgação/Polícia Civil

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    porta malas da falsa pediatra com enxoval

    Divulgação/ PCGO

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    Falsa médica sequestrou recém-nascida na terça (23/7)

    Reprodução

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    Mulher se passa por médica para sequestrar bebê em hospital de Uberlândia (MG)

    Reprodução

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    Falsa médica com a recém-nascida Isabela no colo

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    Mulher disfarçada de médica sequestra bebê em hospital de Uberlândia

    Reprodução

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    Falsa médica com a recém-nascida no colo

    Claudia teria informado um nome falso e se aproveitado, também, da condição de professora universitária da UFU para adentrar no local. Ela havia sido aprovada em um concurso da instituição e tomou posse em maio deste ano.

    A médica, ao contrário do que informou, não é pediatra. Ela é formada em medicina pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro e finalizou residência em neurologia.

    Crime premeditado

    Diante das evidências, a polícia concluiu que a ação de Claudia foi premeditada nos meses anteriores ao caso. Ela chegou, inclusive, segundo a investigação, a divulgar falsamente para familiares e amigos que estava grávida.

    No decorrer do planejamento, a médica comprou enxoval para bebês e procurou em outros estados por crianças aptas a serem adotadas ilegalmente. Ele teria, até mesmo, aliciado pessoas em situação de vulnerabilidade para entregarem seus recém-nascidos.

    A investigação descobriu, ainda, que Claudia havia se cadastrado no sistema nacional de adoção. O processo judicial indicou que ela possuía aptidão psicológica favorável para isso.

    Em depoimento à polícia, a médica tentou alegar surto e disse que estaria tomando remédios controlados. Claudia saiu do hospital em 23 de julho com a bebê dentro de uma mochila. Toda a ação foi registrada pelas câmeras do local.

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