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sexta-feira, 18 julho, 2025
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    O que Mauro Cid vai falar em depoimento à PF nesta segunda (11/3)

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    O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), presta novo depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (11/3).

    Ele será ouvido no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito promovida pela cúpula do governo Bolsonaro, incluindo o próprio ex-presidente e seus ministros.

    Segundo a PF, o grupo tinha como objetivo manter Bolsonaro no poder e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


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    Mas o que fez os investigadores convocarem o militar para depor novamente? Esse interesse está ligado ao desenrolar do depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, no início do mês. Isso porque, na condição de testemunha, Freire Gomes trouxe informações cruciais para o caso da suposta trama golpista.

    Na oitiva durou mais de sete horas, o general confirmou ter participado de reuniões sobre a elaboração da chamada “minuta do golpe”. Aos investigadores, ele também disse ter sido apresentado a duas versões do suposto texto golpista.

    Outros militares presentes nesse encontro relataram informações similares à corporação. Agora, o objetivo da PF é questionar o tenente-coronel com as informações presentes nas declarações dadas pelos comandantes.

    Estratégia da defesa de Mauro Cid

    Como mostrado pelo jornalista Vinícius Nunes, da coluna do Blog do Noblat, do Metrópoles, a expectativa é de que o tenente-coronel dê mais detalhes sobre a trama golpista envolvendo a “minuta do golpe”.

    Apesar disso, parte dos agentes da PF avaliam que o militar não tem muito o que oferecer para a investigação.

    Caso o depoimento seja aceito como uma delação premiada, a defesa tentará arrancar uma “anistia” à esposa, Gabriela Santiago Ribeiro, e ao pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid.

    Ainda segundo o blog, um dos benefícios pretendidos pelo militar, na posição de colaborador, é que os integrantes da família estejam protegidos e saiam da condição de “investigados”.

    Os dois não são investigados no âmbito da suposta tentativa de golpe de estado, mas sim na fraude do cartão de vacina e no desvio de presentes oficiais sauditas.


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